Perfil do(a) Egresso(a)

Para a avaliação do último quadriênio (2021-2024), foi realizada pesquisa interna junto aos egressos do PPGE, com uma amostra de 27 respondentes, que registrou 57% dos respondentes do gênero masculino e 43% do gênero feminino, com uma idade média de 35 anos. A amostra divide-se em 65% de egressos unicamente do curso de mestrado, 22% do curso de doutorado, com 13% dos respondentes egressos em ambos os cursos. 
 
A situação laboral dos egressos durante o seu curso dá conta de que 48% dos respondentes trabalhavam durante o curso. Destes, 23% trabalhavam 20 ou menos horas por semana e 54% entre 20 e 40 horas, com somente 23% dos trabalhadores estudantes a se dedicarem ao trabalho em tempo integral (11% do universo total dos respondentes). Dos estudantes sem vínculo laboral, só 3,7% (uma resposta) não era bolsista. No que toca à situação laboral presente dos egressos, 66,7% trabalha, 25,9% estuda e 7,4% está desempregado. A natureza presente do trabalho divide-se entre a docência (14,8% em instituição de ensino superior pública e 3,8% em instituição de ensino superior privada), trabalho como técnico/profissional (14,8% no setor privado e 18,5% no setor público) e estudantes de doutorado (14,8%) e de pós-doutorado (3,8%). Desta amostra, 12% realizaram intercâmbio nacional (3,8%) ou internacional (7,5%).
 
Para a avaliação às condições de trabalho no PPGE (infraestrutura, estrutura curricular, corpo docente e oportunidades de intercâmbio) foi usada uma escala de um (muito insatisfatório) a cinco (muito satisfatório) - (1) Muito insatisfatório(a); (2) Insatisfatório(a); (3) Neutro; (4) Satisfatório(a); (5) Muito Satisfatório(a) -, onde se destaca positivamente o perfil do corpo docente (média 4,3), sua dedicação (4,2) e suporte dos orientadores (4,4), e negativamente a infraestrutura dedicada ao ensino (3,5) e as oportunidades de intercâmbio nacionais (2,9) e internacionais (2,7).
 
A avaliação dos contributos do PPGE no mercado de trabalho mostra um impacto majoritariamente positivo, contribuindo significativamente para a melhoria de renda de 69% dos respondentes (“muito” e “demais”), para a sua empregabilidade (77% com “muito” e “demais”), bem como no crescimento e definição do campo de interesse profissional. Já a avaliação da formação na capacitação  acompanha as avaliações positivas dos egressos, com 77% dos respondentes afirmando que a formação capacitou “muito” ou “demais” no exercício da docência e no desenvolvimento de projetos de pesquisa, com uma ligeira diminuição nas respostas positivas nas questões na capacitação profissional em geral e na elaboração de projetos de extensão.
 
Especificamente quanto aos egressos, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da UFBA também realizou pesquisa, entre 2021 e 2024, contando com a participação de 49 respondentes entre egressos do PPGE.
 
No item de formação acadêmico-profissional, em quesito relacionado à Infraestrutura dedicada à gestão do curso - secretaria, coordenação, etc., 57% dos egressos avaliaram como satisfatória e 16% como muito satisfatória. Quanto à Estrutura curricular em termos do quanto permitiu aprendizagens significativas no curso, 45% dos egressos a avaliaram como satisfatória, 18% como muito satisfatória e 31% foram neutros com relação a esse quesito. Em relação à Infraestrutura para ensino usada no curso - salas de aula, biblioteca, serviços de videoconferência, laboratórios, etc., 49% dos egressos a avaliaram como satisfatória e 16% como muito satisfatória, constituindo um ponto de divergência com a pesquisa conduzida internamente. Quanto ao Suporte oferecido pelo(s) orientador(es) para o desenvolvimento do seu trabalho final, 30% dos egressos avaliaram como satisfatório e 49% como muito satisfatório. Sobre a Formação do corpo docente para a manutenção e a qualidade das atividades do curso, 45% dos egressos avaliaram como satisfatória e 35% como muito satisfatória. A Experiência prática do corpo docente para a manutenção e a qualidade das atividades do curso foi considerada satisfatória por 45% dos egressos e muito satisfatória por 24%. A Dedicação do corpo docente para a manutenção e a qualidade das atividades do curso também foi considerada satisfatória por 43% dos egressos e muito satisfatória por 20%. 
 
Quanto às Oportunidades de intercâmbios e trocas com outros cursos e grupos de pesquisa no Brasil, 29% dos egressos as avaliaram como satisfatórias e 6% como muito satisfatórias. Para as Oportunidades de intercâmbios e trocas com outros cursos e grupos de pesquisa no exterior, somente 18% dos egressos as avaliaram como satisfatórias e 4% como muito satisfatórias. Uma fragilidade pode ser identificada nesses dois últimos quesitos, portanto, sendo que o percentual que registrou a resposta como neutro foi de 31%, tanto para intercâmbios no Brasil quanto no exterior, o que vai ao encontro dos resultados observados na pesquisa conduzida internamente.
 
Com relação à produção bibliográfica, considerando ainda o mesmo conjunto de egressos, 67% dos egressos declarou ter publicado algum item ao longo do curso ou após sua conclusão.
 
Para os dois primeiros quesitos relativos à empregabilidade, às perguntas se o PPGE contribuiu para a melhoria da sua renda e se o PPGE contribuiu para sua empregabilidade, 29% dos egressos responderam Muito com relação à renda e 33% para a empregabilidade, e mais 24% responderam que a contribuição foi acima das expectativas para e renda e 22% para a empregabilidade. À pergunta se o PPGE contribuiu para o seu crescimento profissional, 49% dos egressos responderam Muito e 31% responderam  Demais  / Acima das expectativas. As porcentagens observadas para a questão se o PPGE contribuiu para definição de um campo de interesse temático para pesquisa e atuação profissional foram de 41% para Muito e 35% para Demais  / Acima das expectativas. Também na pesquisa de autoavaliação conduzida internamente, os contributos do PPGE ao desempenho no mercado de trabalho são considerados majoritariamente positivos, contribuindo significativamente para a melhoria de renda para 69% dos respondentes (“muito” e “demais”), para a empregabilidade, com 77% dos respondentes assinalando “muito” e “demais”, bem como no crescimento e definição do campo de interesse profissional.
 
Mais especificamente sobre a carreira de docente /  pesquisador, à pergunta se o PPGE capacitou os egressos para exercerem a docência no ensino superior, 49% responderam Muito e 14% responderam  Demais  / Acima das expectativas. E se o PPGE os capacitou para conceber e desenvolver projetos de pesquisas no seu campo de conhecimento, 55% dos egressos responderam Muito e 20% responderam  Demais  / Acima das expectativas. Já na pesquisa de autoavaliação conduzida internamente, as avaliações positivas dos egressos foram ainda mais expressivas, com 77% dos respondentes afirmando que a formação capacitou “muito” ou “demais” no exercício da docência e no desenvolvimento de projetos de pesquisa.
 
Para a questão de se o PPGE ampliou a sua capacitação para atuar profissionalmente na sua área, 57% responderam Muito e 18% responderam  Demais  / Acima das expectativas. Finalmente, à pergunta se o PPGE ampliou a sua capacitação para conceber e desenvolver projetos de extensão e serviços para segmentos da sociedade, 51% dos egressos responderam Muito e 16% responderam  Demais  / Acima das expectativas.
 
Assim, seja por critérios de renda e empregabilidade ou de preparação para a carreira docente ou para atuar com pesquisa e extensão, os egressos, majoritariamente e com folga, validam a formação oferecida pelo PPGE. Sendo que 71% dos egressos responderam Sim à pergunta “Você recomendaria o curso para alguém conhecido?”, com os 29% restantes tendo respondido Talvez e nenhum egresso respondendo Não.
 
Quanto ao setor de atuação, considerando que 67% dos respondentes respondeu que trabalhava no momento da pesquisa, enquanto 16% declararam somente estudar, 29% se declararam docentes em instituições públicas, 18% realizavam trabalho técnico/profissional no setor público, 12% realizavam trabalho técnico/profissional no setor privado e 10% se declararam docentes em instituições de ensino superior privado. 57% declararam atuar em sua área de formação na Pós-Graduação enquanto 31% declararam atuar em área afim a essa formação. 59% caracterizaram o tipo de organização de sua atuação profissional como organização pública e 22% como organização privada, com 12% declarando trabalho autônomo ou de consultoria. Na pesquisa conduzida internamente, que contou com um número menor de respondentes, também 67% dos egressos declararam estar trabalhando, com uma proporção maior, 26%, daqueles que declararam estudar. Qualitativamente, os resultados não foram muito diferentes, mas a pesquisa da PRPPG captou uma proporção maior de egressos na docência e menor daqueles que realizavam trabalho técnico/profissional.

 

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